
Qual é o real significado da expressão: viver bem?
A ideia de morar fora do Brasil martelava na cabeça de Gustavo Toledo há tempo.
Até que finalmente ele começou a se organizar e deu início ao tão sonhado desejo de fazer um intercâmbio.
Com 32 anos, Gustavo é fotógrafo e natural de São Paulo. É formado em publicidade pela Universidade Anhembi Morumbi e trabalha com fotografia há mais ou menos 13 anos.
“Entre idas e vindas nas áreas de publicidade, moda e eventos, decidi que era hora de tirar um sonho antigo do papel: estudar fora do país.
O desejo não era só pela qualidade do ensino no exterior, mas também pela experiência de estar fora da zona de conforto.”
Como em todo projeto, ele começou a se organizar e a ideia era sair do mercado brasileiro em um ano.
Tirou os anos de 2013 e 2014 para se preparar para esse passo que daria na sua vida profissional e pessoal. Seu plano era começar um curso de inglês no exterior em 2015.
A princípio, Gustavo tinha a ideia de morar em Amsterdam, na Holanda, mas uma grande amiga comentou que o namorado estava morando em Dublin, na Irlanda, e estava tendo uma ótima experiência na ilha.
“Isso me fez levar em consideração essa opção. Comecei a pesquisar sobre o país e vi que o mercado de intercâmbio para Dublin era realmente muito forte.
Também descobri que poderia trabalhar half-time enquanto estudava.”
Pronto, estava decidido. O fotógrafo embarcou para Dublin no início de 2015 e se impressionou positivamente com a cidade.
“Diferente do que muitos diziam, a quantidade de brasileiros nem é tão gritante assim.
Claro que no centro da cidade você vai encontrar bastante brazuca, mas se for para fora desse eixo, o número de brasileiros cai drasticamente.”
Logo que chegou em Dublin começou a interagir com o pessoal da Seda College, escola onde estuda.
Participava dos eventos e passeios, sempre com sua câmera em mãos. Uns dois meses depois começaram a pipocar alguns eventos para ele fotografar.
Como também dava aula de fotografia no Brasil, começou a dar alguns workshops em Dublin (todos em inglês).
“Acredito que meu ponto alto profissional foi começar a dar aula. Isso porque, eu estava ao mesmo tempo ensinando e aprendendo.
Nunca pensei que fosse dar aula no exterior. E, além disso, essas aulas me abriram muitas outras portas.”
Foi através de uma das propagandas do seu workshop que um casal de noivos chegou até Gustavo pedindo para que fizesse as fotos do casamento deles.
Era um brasileiro e uma mulher das Ilhas Maurício. Com esse evento, acabou fazendo mais contatos e fotografou outro casamento, o de uma brasileira e uma irlandesa.
“Foi uma experiência muito diferente, porque acompanhei todo o processo do casório. Fui até a família, conheci todos. Foi bem legal.”
O fotógrafo afirma estar aprendendo muito durante essa minha passagem por Dublin, que está quase completando um ano.
E a maior lição que ele vai levar é que viver bem não é viver com dinheiro, mas sim com qualidade.
“Hoje, eu ganho menos do que ganhava no Brasil, mas como que ganho eu vivo bem, viajo e acumulo experiências.
Novas fotos, novos olhares e novos pensamentos.”
E você também sonha em fazer intercâmbio?
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