
Conheça a história de Vanessa Melo e da conquista do trabalho que sempre sonhou na Irlanda
Depois de se formar e trabalhar 10 anos na área de educação, Vanessa Melo tinha a vontade de partir para um intercâmbio. Mas além de conquistar este sonho, ela ainda tinha outros desejos que queria realizar no exterior: ter uma experiência profissional na mesma área que atuava no Brasil. Vamos conhecer essa história?
Nascida em Manaus (AM), Vanessa Melo, 28, se formou em Administração de Empresas em 2014, e, desde então, planejava fazer intercâmbio, mas naquele momento algo ainda a impedia. “Sempre fui muito focada no meu trabalho e ter que pedir demissão para mergulhar em um intercâmbio não era uma decisão muito fácil de ser tomada”, relembra.

Além disso, algumas coisas que ela havia conquistado em Manaus também a prendiam no Brasil. “Eu sempre gostei de ter uma vida estável, ter um bom emprego, andar no meu carro, e poder passar o final de semana com minha família. Inquestionavelmente ter que abrir mão dessa estabilidade para encarar o novo e desconhecido sempre me deixou com muito receio”, revela.
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Em 2016, a administradora percebeu que não poderia mais adiar o seu sonho e começou a sua preparação. Um ano depois, apesar de estar num ótimo momento profissional, saiu do seu trabalho e embarcou para seu tão esperado intercâmbio.
Como destino, ela escolheu Dublin, a capital Irlandesa. Além de uma ótima relação custo-benefício, o fato de o país permitir que o intercambista trabalhasse durante o intercâmbio foi determinante para sua decisão, já que ela queria ter uma experiência internacional na sua área de atuação.

Pouco tempo depois após sua chegada em Dublin, Vanessa foi procurar emprego, e a primeira oportunidade foi na área de limpeza.
“Para mim foi bem difícil entrar na minha área, eu tive que receber alguns nãos e batalhar muito atrás do sim. Comecei procurando alguns gestores das escolas aqui da Irlanda pelo LinkedIn, consegui contato com alguns, mas não tive muito sucesso pois eles não estavam contratando quando os procurei, então continuei minha vida de cleaner”.
Alguns meses após sua chegada, Vanessa viu no Facebook que um grupo educacional havia aberto um processo seletivo para a área comercial, e como ela já tinha experiência, enviou seu CV via e-mail. E sabendo que a escola deveria ter recebido diversos currículos de candidatos para a vaga, a intercambista sabia que precisava, de alguma maneira, se destacar, pois sabia que poderia fazer um bom trabalho.

Resolveu então fazer uma proposta via e-mail ao gestor da escola. “Propus a ele auxílio na renovação do curso, e eu trabalharia por 3 meses de “graça”. Caso ele não gostasse do meu trabalho, ele poderia me demitir”, revela.“Enviei o e-mail com essa proposta, e para minha surpresa eles responderam e me chamaram para uma entrevista”, complementa.
Tudo deu certo para Vanessa, e sua pró-atividade em ter corrido atrás da vaga foi o grande diferencial. “Deixei todos os meu empregos de cleaner para me dedicar 100% a esse novo desafio. Bati a meta que eles me deram e com 45 dias eu estava contratada,” conta com orgulho.
“A gente embarca com o foco principal em aprender inglês, e quando chega aqui, percebemos que vai muito além do inglês: aprendemos a ser mais tolerantes, pacientes, gratos, aprendemos a respeitar os outros. Um intercâmbio te torna muito mais forte e resiliente.”
Graças a sua iniciativa e esforço, Vanessa já está há um ano trabalhando na sua área, e hoje ocupa o cargo de coordenadora de cursos online do grupo educacional. “Ter uma experiência na minha área era um dos principais objetivos do meu intercâmbio e estar vivenciando tudo isso é uma das maiores conquistas da minha vida”, afirma.

E quando perguntamos para Vanessa sobre o sucesso do seu intercâmbio ela nos dá uma resposta que nos inspira a fazer as malas e se jogar no intercâmbio também!
“Como diria Sócrates: ‘não sou ateniense, nem grego, sou um cidadão do mundo’. Devido a Irlanda ser um país muito receptivo aos estrangeiros, tive várias oportunidades de conhecer pessoas e culturas de outras nacionalidades. Viajei para inúmeros países, onde pude ter experiências de imersão cultural. A passagem que você compra pro seu intercâmbio tem preço, a escola que você paga tem preço, o euro que você compra tem preço, mas o que você vive, o conhecimento e bagagem que você adquire no seu intercâmbio não tem preço. Hoje, posso dizer que, como Sócrates, sou uma cidadã do mundo.”
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